Uso de aplicações de estacionamento ajudam a prevenir sanções indesejadas.
As multas impostas no estrangeiro não podem ser ignoradas, apesar da crença errada partilhada por grande parte dos condutores. Ignorar uma multa recebida noutro país significa que, pouco de pois de regressar a casa, esta aparecerá na caixa do correio e, provavelmente, chega com agravante.
Uma normativa impulsionada pela União Europeia permite que todos os países da UE partilhem os seus dados para, através da matrícula, localizar o condutor ou proprietário do veículo com o qual se cometeu a infração e comunicar, por escrito, a sanção.
De acordo com os últimos dados da Pordata, cerca de metade da população portuguesa viajou em turismo em Portugal ou no estrangeiro. Dada a elevada percentagem, as sanções podem ser consideráveis anualmente.
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As infrações mais comuns estão relacionadas com o excesso de velocidade, utilizar a faixa errada, passar um semáforo vermelho ou não colocar o cinto de segurança.
“Também são muito comuns as sanções por estacionar em lugares não definidos ou por não pagar a tarifa correspondente nas zonas de estacionamento regulado”, diz Jennifer Amador Tavares de Sousa Diretora para Portugal do EasyPark Group.
A maioria dessas sanções estão provocadas pelo “desconhecimento das normas de circulação de cada país”, explica Sousa, “pelo que utilizar aplicações com cobertura internacional ajuda os condutores a evitar surpresas desagradáveis durante as férias.”
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A Comissão Europeia oferece aos condutores dos estados membros uma app gratuita que recolhe as principais normas de segurança rodoviária. Ainda assim, a app de estacionamento EasyPark permite aos seus utilizadores gerir os seus estacionamentos em mais de 2200 cidades na Europa, o que inclui iniciar, prolongar ou parar o tempo de estacionamento e pagar através do telemóvel no seu próprio idioma, sem ser necessário realizar atualizações, já que é a própria aplicação que se adapta à normativa de cada cidade.
“Usar este tipo de aplicações é um claro exemplo de como a tecnologia se coloca ao serviço dos condutores para lhes facilitar a condução e melhorar, em consequência, a mobilidade e o tráfego nas grandes cidades”, afirma Jennifer Amador Tavares de Sousa.