O segundo SUV elétrico da Ford desenvolvido a partir da plataforma modular MEB do Grupo Volkswagen recuperará o nome Capri, utilizado entre 1968 a 1986 num desportivo de grande popularidade concebido como uma alternativa europeia ao Mustang. O novo Capri terá pouco a ver com o ilustre antecessor, pois será um SUV “coupé” derivado do Explorer.
Em lugar de reinterpretar o estilo do Capri original, a estética será diretamente inspirada na do Mustang Mach-E. “O design retro não nos move para a frente. É sempre uma interpretação totalmente nova: é isso que os torna interessantes. O público adora que estejamos a levar os nossos modelos para novos territórios”, afirmou Amko Leenarts, diretor da Ford Design Europe.
“A linguagem [de design] para nossos carros elétricos surgiu automaticamente com simplificação […] garantindo que não tivéssemos apenas proporções e postura ousadas […]. Portanto, não estamos a fazer carros agressivos. Eu quero fazer um produto que seja emocionante. Quero fazer um produto que realmente todos gostem.”
Ainda assim, esperam-se alguns detalhes alusivos ao Capri original, como os grupos óticos duplos, por exemplo, além de uma silhueta desportiva. Terá aproximadamente 4,50 metros de comprimento, situando-se, portanto, no segmento C (SUV compacto).
Capri vai ultrapassar os 500 quilómetros de autonomia
Do ponto de vista técnico, o Capri será idêntico ao Explorer. Assim, estará disponível nas versões tração traseira e integral, atingindo uma potência máxima de 340 cv. A variante de maior performance deverá receber o apelido ST, a exemplo do Puma.
Espera-se uma autonomia superior aos 500 km, ou seja, números em tudo semelhantes aos anunciados pelo Audi Q4 Sportback e-tron, Skoda Enyaq Coupé iV e Volkswagen ID.5, com os quais partilha uma plataforma.