A Fiat libertou as primeiras imagens do Grande Panda, o novo modelo para o segmento B. Como indica o nome “Grande”, que já foi utilizado no passado pelo Punto (Grande Punto), é uma proposta de maiores dimensões (3,99 metros), em comparação com o anterior Panda (3,69 metros), que passou a chamar-se Pandina que continuará a competir no segmento A até 2030.
O Grande Panda é derivado da quarta geração do Citroën C3, com o qual partilha a plataforma STLA Smart (anteriormente conhecida como Smart Car), assim como as soluções mecânicas.
Tem uma estética inspirada no Panda original dos anos 80, do qual tira as suas linhas retilíneas, embora acrescente um toque futurista através da utilização de óticas tipo pixel, que homenageiam as janelas da histórica fábrica Lingotto. Assim como o Citroën C3, é mais um crossover do que um tradicional utilitário, uma vez que a carroçaria é relativamente elevada e possui barras no teto e proteções nos para-choques, cavas das rodas e saias.
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Para já não foram revelados quaisquer detalhes técnicos, que certamente ficarão reservados para a apresentação oficial, marcada para 11 de julho.
Contudo, sabe-se que contará com versões híbrida e elétrica. Esta última manterá, provavelmente, as especificações do Citroën ë-C3 (motor de 113cv) e bateria LFP (ferrofosfato de lítio) de 44 kWh brutos e 42 kWh úteis).
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Deverá apresentar uma autonomia de cerca de 320 km, carregamento a uma potência máxima de 100 kW em corrente contínua (20-80% em 26 minutos), etc. Na ausência de confirmação, o preço de arranque do Grande Panda elétrico poderá ser inferior a 25 mil euros.
“A melhor forma de comemorar os 125 anos da Fiat é começar a escrever as primeiras páginas do nosso futuro, começando pelo novo Grande Panda. Projetado em Turim (Itália) pelo nosso Centro Stile, a nova criação da FIAT incorpora os valores do seu antecessor”, sublinha Olivier François, CEO da FIAT.
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