O próximo CLA significará um antes e um depois para a Mercedes-Benz. A berlina compacta será responsável pela estreia de um arsenal tecnológico que se estenderá gradualmente à restante gama, desde a avançada plataforma MMA até o sistema operacional MB.OS.
Este modelo não só terá de competir com concorrentes como o BMW i4 ou o Polestar 2, como terá a árdua tarefa de fazer frente ao Tesla Model 3, que tem sido o elétrico mais vendido do Planeta.
Qual o segredo para se tornar uma referência? A começar pela autonomia, que oscilará entre 650 e 850 km dependendo da versão escolhida. Ou seja, o CLA de menor autonomia superará o Model 3 de maior autonomia (pelo menos até à chegada da anunciada atualização).
Algo que será possível graças a uma aerodinâmica muito elaborada (a carroçaria será inspirada nas linhas do protótipo Vision EQXX, que anuncia um Cx de apenas 0,17), bem como à utilização de uma unidade de potência de nova geração (eATS), que será mais compacto e eficiente (será 95% eficiente, contra os habituais 80-85%).
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A plataforma MMA, que chegará também aos próximos Classe A elétricos, GLA e GLB, integrará um sistema de 800 volts, o que se traduzirá em tempos de carregamento reduzidos, já que deverá permitir carregar 80% de carga em cerca de 20 minutos.