A Audi confirmou que a partir de 2026 só lançará modelos totalmente elétricos, eliminando gradualmente a produção dos seus modelos a combustão até 2033. A marca dos quatro anéis já está a preparar as todas as suas fábricas para a produção de veículos totalmente elétricos.
“Passo a passo, estamos a levar todas as nossas fábricas para o futuro”, diz Gerd Walker, Membro da Direção de Produção e Logística da Audi. “Não queremos projetos autónomos em sítios verdes. Em vez disso, estamos a investir nas nossas fábricas já existentes, de forma que acabem por ser tão eficientes e flexíveis como as instalações de produção recém-construídas ou de raiz.” Segundo Walker, isto é a sustentabilidade em ação – nas vertentes económica, ecológica, e social. “O caminho que a Audi está a percorrer preserva recursos e acelera a nossa transformação num fornecedor de mobilidade premium sustentável”, salienta Walker.
A transformação como catalisador para o aumento da produtividade
A Audi pretende ainda reduzir os custos anuais das fábricas para metade até 2033. Para o conseguir, planeia reduzir a complexidade dos seus veículos sempre que não beneficie o cliente – para o efeito, o desenvolvimento de veículos terá em conta um processo de produção racionalizado desde a primeira fase.
O fabricante pretende também continuar a digitalizar a produção, por exemplo, com a solução Edge Cloud 4 Production, utilizando servidores locais. Assim será possível substituir PC’s industriais dispendiosos, reduzindo os esforços de TI, tais como a implementação de software e as alterações do sistema operativo. No futuro, a Audi também irá utilizar outra nova solução – montagem modular independente do ciclo – para simplificar o trabalho com elevada variabilidade de produtos. O planeamento virtual da montagem poupa recursos materiais e torna possível uma colaboração inovadora e flexível entre locais.
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Além disso, até 2030 a empresa pretende reduzir para metade o seu impacto ambiental absoluto nas áreas de consumo de energia primária, emissões de centrais elétricas, equivalentes de CO2, poluentes atmosféricos, risco hídrico local, e volumes de águas residuais e de resíduos, em comparação com o valor de 2018.
Os passos importantes para alcançar este objetivo incluem a geração interna de energia renovável e a utilização de tecnologias inovadoras para criar mais cadeias de valor circulares onde os recursos utilizados são utilizados em ciclos fechados.