É, já, a 28 de novembro, no “Lancia Design Day”, que a Lancia vai dar a conhecer o “estilo” que será aplicado nos modelos que marcarão o regresso da marca italiana. Algo que acontecerá em 2024, com uma oferta totalmente eletrificada. Carlos Tavares deu à empresa um prazo de dez anos para demonstrar sua rentabilidade.
Para já, sabe-se que os novos Lancia serão inspirados no seu legado histórico, reinterpretando elementos icónicos como a grelha do radiador em forma de cálice, que agora será iluminada.
O objetivo é que seja um estilo clássico e elegante, enquanto os interiores serão inspirados nos móveis de luxo dos grandes designers italianos. Além disso, o sistema de infoentretenimento incorporará a interface SALA (Sound Air Light Augmented), que permitirá o controlo inteligente do sistema de som, ar condicionado e iluminação ambiente.

A Lancia vai partilhar tecnologia e desenvolvimentos com as outras duas marcas premium de Stellantis, Alfa Romeo e DS. As sinergias e a utilização de plataformas comuns devem levar a poupanças significativos de custos.
Além disso, a marca italiana vai apostar num modelo de venda direta e online, com uma rede de distribuição composta por 100 centros localizados nas 60 principais cidades europeias.
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Entre 2024 e 2028, a Lancia lançará um total de três novos modelos. O primeiro a chegar será o Ypsilon de terceira geração (2024), um utilitário que será fabricado em Figueruelas (Zaragoza), juntamente com o Opel Corsa-e e o Peugeot e-208.

Posteriormente virá o Aurelia (2026), um SUV médio elétrico (segmento D) tecnicamente relacionado com o próximo DS 7. A sua produção terá lugar em Melfi (Itália).
Em 2028, será a vez do regresso do Delta. Terá 4,4 metros de comprimento e, segundo a Lancia, será “um carro esculpido e musculoso, com linhas geométricas, que vai atrair a atenção dos entusiastas de automóveis de toda a Europa”.