Tem dado enorme polémica a decisão da Ford em eliminar os seus modelos de maior popularidade (e vendas…), nomeadamente o Fiesta e o Mondeo – algo que vai acontecer, igualmente, com o Focus – , e tudo porque a marca da oval pretende “sair das vendas de carros chatos e entrar no negócio de veículos icónicos”.
A revelação foi dada pelo próprio CEO da Ford, Jim Farley, em declarações à revista britânica CAR, onde admitiu que os modelos em causa “eram adorados por muitos clientes”, mas que simplesmente não vale a pena investir mais dinheiro em modelos como o Fiesta, Focus e Mondeo.
Leia ainda: “Voltar já aos motores de combustão”. O aviso de um patrão da Ford para salvar a marca
Farley defende que a aposta deve passar por “sair do negócio dos carros chatos e entrar no negócio dos veículos icónicos”, como é o caso de modelos como o Bronco, o Mustang ou o Raptor. Propostas que antes eram um “negócio paralelo”, mas que agora estão a tornar-se “o nosso negócio”. E dá como exemplo o Mustang como um modelo, que, com um maior investimento, “pode enfrentar a Porsche”.
Para o lugar do Focus e Mondeo, a Ford aposta em SUV’s elétricos baseados em modelos da Volkswagen, nomeadamente o Explorer e o Capri, que estão assentes nos ID.4 e ID.5, respetivamente.
Leia ainda: Ford desiste de vender apenas carros elétricos em 2030
O Puma, por sua vez, está prestes a ganhar uma nova geração, que contará com uma opção elétrica.
Curiosamente, e apesar da forte aposta em elétricos, a Ford já confirmou o regresso à Fórmula 1 em 2026.