A BMW Group confirmou mudanças no modelo de vendas que futuramente irá vigorar no mercado europeu, apostando num modelo de venda direta (tipo Tesla ou Polestar, por exemplo), com o objetivo “de responder às expectativas dos Clientes e privilegiando cada vez mais uma experiência de atendimento premium digital”.
“Para o BMW Group, esta aposta deve-se, acima de tudo, à vontade de melhorar continuamente a experiência do Cliente”, explica o construtor alemão, adiantando que os Clientes terão todos acesso à mesma oferta e aos mesmos preços, independentemente do lugar onde se encontrem.

“Para nós, enquanto marca premium no setor automóvel, esta é uma questão de importância vital, porque queremos que os nossos clientes sintam que os preços sejam consistentes independentemente do canal onde são atendidos”, sublinha.
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A mudança deverá verificar-se já em 2024, com a MINI e introduzir posteriormente este modelo de agenciamento para todos os modelos BMW dois anos mais tarde.
“Acreditamos que esta mudança irá beneficiar todas as partes envolvidas no processo de compra de veículos. Os clientes terão uma experiência de compra melhorada; os agentes poderão continuar com um modelo de negócio atrativo, e, para nós, isto representa um contacto mais direto com os nossos Clientes. São estes os três pontos chave do nosso plano”, destaca Massimo Senatore, Diretor-Geral do BMW Group Portugal.
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Também a a Stellantis (Peugeot, Citroen, Opel, Fiat, etc) e Volvo preparam-se para mudar para um modelo de venda direta nos próximos anos, mantendo a sua rede de revendedores, que se tornará um simples agente e que receberá uma comissão fixa por cada unidade entregue.
Algo que permitirá aos construtores mais controlo sobre todo o processo de distribuição e vendas, melhorando assim a margens.