Primeiro as más notícias: o Toyota GR Corolla não tem previsto lançamento na Europa. Este concorrente do Volkswagen Golf GTi e Honda Civic Type R assume-se como um verdadeiro Corolla de ralis para a estrada, seguindo a receita apresentada pelo GR Yaris.
O GR Corolla é, de resto, o resultado do esforço pessoal do presidente da marca nipónica, Akio Toyoda, que pretendia “recuperar um Corolla que cativasse os nossos clientes”. E ao usar o verbo “recuperar”, o chefe máximo da marca japonesa lembrou-se certamente, com nostalgia, o triunfo do Corolla no Rali dos 1.000 Lagos em 1975.
O resultado do pedido é uma máquina que parece pronta a competir no WRC, com enormes entradas de ar na dianteira, carroçaria alargada (a largura de vias cresceu 60 mm na dianteira e 85 mm na traseira), três saídas de escape e tejadilho em CFRP, uma fibra que aumenta a rigidez e reduz o peso (permanece em 1.475 kg).
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O motor é o mesmo 3 cilindros de 1,6 litros do GR Yaris, mas com uns “pozinhos” extra para debitar 304 cv e 370 Nm de binário (272cv no GR Yaris), o que lhe permitirá uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em menos de 5 segundos e uma velocidade máxima de 240 km/h.
A distribuição de potência é feita às quatro rodas por via de uma caixa manual de seis velocidades, com função “rev matching”, e o travão de mão, segundo a Toyota, é manual e não eletrónico para o melhor controlo em situações extremas, por exemplo, em drift.
O esquema de repartição de binário entre as rodas não é igual ao do GR Yaris, sendo aqui na proporção 60:40, 30:70 o 50:50, que é ajustada a partir de um comando rotativo.
As jantes são de 20 polegadas, “calçam” pneus Michelin Pilot Sport 4 de medida 235/40 e surgem acompanhadas de pinças de travão em alumínio de quatro pistões à frente e de dois atrás.
