Quem o diz é Pierre Leclercq, chefe de design da Citroen, que garante que os futuros elétricos da marca francesa terão preços “agressivos” como resposta aos modelos da Dacia ou MG, que estão a conquistar mercado com propostas relativamente acessíveis, como o Dacia Spring ou o MG4 Electric.
A juntar a sito, os modelos elétricos mais pequenos terão desenhos “geniais” para conquistar todos os públicos. A inspiração virá do protótipo Oli [äll-e]. No entanto, cada modelo terá a sua própria personalidade. “Estamos a tentar não fabricar carros com o efeito de boneca russa”, sublinhou.
O responsável acredita que os preços dos próximos elétricos darão ao fabricante francês “uma enorme vantagem”, sem especificar detalhes. “Estamos a projetá-los para alcançar um preço realmente agressivo. Acho que será uma grande vantagem para uma marca como a Citroën. À medida que as marcas premium procuram tornar-se mais premium, [há] algumas pessoas que não têm tanto dinheiro para comprar um carro.”
“Temos ótimos produtos para breve que considero geniais em termos de design. Vai ser genial. Os preços vão ser muito agressivos. Só podemos orgulhar-nos de tê-los feito. Portanto, acho que temos um papel importante a desempenhar na indústria automóvel nos próximos anos”, refere o responsável.
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Uma das estratégias para economizar custos será a substituição do sistema de infoentretenimento por uma aplicação para smartphone, que pode ser acoplado a um suporte na consola.
Esta solução já foi explorada pela Dacia anteriormente. “Quando pensamos sobre isso, o que as pessoas querem? Querem a melhor experiência a bordo. Vivemos com o telemóvel todo o dia. Portanto, quanto mais perto chegarmos [no carro] do que temos no telemóvel, melhor. Devemos ter o que temos no telemóvel.”
O diretor de produto e estratégia da Citroën, Laurence Hansen, acrescenta ainda que: “A Citroën adora desafiar as normas da indústria. O preço médio de venda de um automóvel na Europa é atualmente de 25.000 euros. [Nós] realmente acreditamos que as pessoas poderão investir mais amanhã? Precisamos de fazer algo”.