A oferta de carros elétricos continua a crescer, especialmente com a chegada de diversas marcas chinesas de carros elétricos (MG, BYD, Xpeng, Dongfeng, Voyah, Maxus, Forthing…), e as vendas começam a notar-se, com o aumento de unidades a circular nas estradas.
A grande vantagem é óbvia, o preço. Naturalmente, a decisão da Comissão Europeia de aplicar taxas de importação mais elevadas aos veículos chineses poderá desincentivar o interesse, mas, para já, os preços mantêm-se inalterados, ou o aumento será, ainda, pouco significativo. A oferta é também maior, com opções para vários gostos, nomeadamente para quem pretende um SUV elétrico, por exemplo.
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Por outro lado, no campo das desvantagens, antes de comprar um veículo elétrico chinês, é importante considerar a sua rápida desvalorização. Estes automóveis podem ter menos procura no mercado de veículos em segunda mão, o que faz com que os seus preços desçam significativamente.
“A rápida desvalorização tem um grande impacto nos encargos mensais. As pessoas conhecem pouco os automóveis chineses, sendo que a fiabilidade destes veículos também é questionável. Ao que parece, os compradores até podem preferir VE chineses novos em detrimento de seminovos europeus, mas, no futuro, pode ser difícil encontrar compradores para veículos chineses usados”, refere Matas Buzelis, especialista em automóveis, da carVertical (empresa de dados do setor automóvel).
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A escassez de peças para veículos invulgares também pode ser problemática para os condutores. No entanto, os fabricantes de automóveis chineses já estão a construir fábricas na Europa, o que resolverá esse problema. No entanto, tal também deverá fazer aumentar os preços dos veículos elétricos chineses a longo prazo.